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Mostrando postagens de março, 2015

o pintassilgo e as rãs

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Uma parábola simplesmente fascinante de autoria de Rubem Alves, que dá o que pensar... O pintassilgo e as rãs “Num lugar não  muito longe daqui havia um poço fundo e escuro onde, desde tempos imemoriais, uma sociedade de rãs se estabelecera. Tão fundo era o poço que nenhuma delas jamais havia visitado o mundo de fora. Estavam convencidas de que o universo era do tamanho do seu buraco. Havia sobejas evidências científicas para corroborar essa teoria, e somente um louco, privado dos sentidos e da razão, afirmaria o contrário. Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo que voava por ali viu o poço, ficou curioso e resolveu investigar suas profundezas. Qual não foi sua surpresa ao descobrir as rãs! Mais perplexas ficaram elas, pois aquela estranha criatura de penas colocava em questão todas as verdades já secularmente sedimentadas e comprovadas em sua sociedade. O pintassilgo morreu de dó. Como é que as rãs podiam viver presas em tal poço, sem ao menos a esperança de poder sair? Claro que a

considerações de uma madrugada.

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Considerações de uma madrugada. Uma madrugada destas acordei e não consegui mais dormir, decidi então escrever o que estava me inquietando, na esperança de mais tarde complementar, pode ser que as frases abaixo pareçam num primeiro momento desconexas, mas naquele momento fizeram todo o sentido e hoje ao revisá-las achei por bem compartilhar assim mesmo. Quem valoriza sua renúncia pessoal no reino de Deus, ainda não compreendeu o preço que foi pago por sua vida. Quem se perde em cálculos sobre o valor da torre, ainda não compreendeu o preço de seu resgate. Um Deus que requer 70x7 vezes perdão, em um dia, dos homens, não poderia estar disposto a fazer ele mesmo menos do que isto. A alvura de nossas vestes deve-se ao alvejante, o sangue do cordeiro, não à nossa própria ação. Nenhuma veste se alveja a sí mesma, ela sofre a ação do alvejante e do lavandeiro. Que espírito é este que nos faz achar que temos o direito de medir a compreensão espiritual dos outros por seu “desempenho” diário, co